A reciclagem de pilhas, baterias e equipamentos elétricos usados permite recuperar materiais, como o lítio, cobalto ou o níquel, entre outros, que são críticos para assegurar a transição digital e ecológica.

Um novo relatório da OCDE (Organização e Cooperação para o Desenvolvimento Económico), publicado em abril, revela que a produção deste tipo de materiais, essenciais para o processo de digitalização e descarbonização da economia, não está a acompanhar a procura.

Muitos elementos, como o lítio, o arsénio, o cobalto, o titânio ou o selénio registaram expansões de volume de produção na última década, mas estão aquém do crescimento que a transição verde exige.

O preço de muitos destes materiais, incluindo alumínio e cobre, atingiu níveis recordes, impulsionado pelas repercussões da pandemia de COVID-19, tensões comerciais e as consequências da invasão da Ucrânia pela Rússia.

A produção destas matérias-primas críticas concentra-se em países, como a China, a Rússia, a Austrália, a África do Sul e o Zimbabué.

O relatório pode ser lido na íntegra aqui.